segunda-feira, 22 de abril de 2013

Aos meus amigos virtuais!



De repente percebo com encantamento que amigos virtuais não têm idade. 
Eles têm essa forma bonita de se aconchegar no nosso colo, de se eternizar de maneira indefinida e a gente não sabe adivinhar se são crianças ou experientes da vida. 
Há nas suas palavras um perfume de mistério, eles brincam, falam sério e quantas primaveras viveram torna-se tão insignificante que a gente nem pensa mais. 
Abraçamos a imagem sem ver o rosto, bebemos as palavras sem nos questionar. 
O que é a idade? Na net isso não tem a mínima importância. 
Amigos de vinte, trinta, quarenta... oitenta anos!... 
Todos tão iguais, todos tão especiais. 
Amamos o que lemos, o que recebemos, aquilo que se adentra e se apega à nossa alma e não pensamos se os olhos são castanhos ou azuis, se o cabelo é loiro ou preto, curto ou comprido, se a pele é negra, branca ou morena. 
Há nessa rede muito mais calor humano, muito mais igualdade, menos preconceitos, mais amor do que em qualquer outra sociedade. 
Aprendemos a amar as pessoas simplesmente pelo que são e pelas alegrias que trazem ao nosso coração. 
Ai!... Que alegria essa evidência divina! 
Somos elos dourados, somos seres abençoados, pétalas de uma mesma flor, somos lindos versos entrelaçados!...


 "Por uma tela os conheci...
Aprendi a amar, a rir e a chorar.
Aprendi a acreditar, pois deles só posso "ver" 
os sentimentos.
Aprendi a gostar de saber a cor,
o credo, classe social ou algo mais,
coisas típicas de nossa sociedade material.
Doei... 
Um pouco de mim, um pouco de tempo
e até de trabalho também.
Mas, recebi muito mais!
Recebi calor humano, carinho e amor
de pessoas que talvez, sem computador,
eu nem imaginasse existir.
Por força do hábito,
os chamo de amigos virtuais.
Virtuais? Que nada!!
São tão reais quanto eu...
Ah!... quem me dera o mundo
aprendesse essa lição,
aprender a gostar sem julgar,
sem buscar fatores externos ao amor
e à compreensão.
Obrigada por vocês existirem!
Obrigada por serem  
simplesmente quem são!

sábado, 20 de abril de 2013

Ame, cuide, dê atenção, antes que elas vão embora.





















- Papai, brinca comigo?
- Hoje não da filho estou estudando para fazer uma prova.

No outro dia...
- Papai brinca comigo.
- Filho não me enche o saco, já falei que não posso!

Depois de um tempo aquele pai passou para a prova que desejava e tornou-se Policial Militar.
O tempo foi passando, e as coisas continuaram da mesma forma..


- Oi pai, tudo bom? me leva numa festa?
- Não filho, eu vou estar ocupado.
- Por favor pai.
- Não me enche o saco já falei que não tenho tempo!

E os anos foram rapidamente se passando, e aquele pai nem percebeu q seu filho crescia cada vez mais.

Aquele pai, agora um policial respeitado, em um dia, numa certa perseguição, no calor, na correria, ele atinge um dos assaltantes, encapuzado, de forma certeira.. Em cheio.

Então ele foi correndo até lá, quando viu que os comparsas do atingido tinham corrido. E ao chegar lá e tirar o capuz que o suspeito usava, teve uma surpresa. Ele viu que o assaltante era seu próprio filho.
E então olhando em seus olhos, seu filho disse:

- É pai, foi difícil mas consegui fazer você ter tempo pra mim. Pena que essa será a única vez. Suspirou... E se foi.

E só naquele momento aquele pai notou o quanto errou com seu filho, lembrou de cada momento que esteve ao lado de seu filho e nunca o disse te amo. E chorou..

Não permita que as coisas materiais ou sonhos, roubem o tempo das coisas mais importantes de sua vida, sua família!

Ame, cuide, dê atenção, antes que elas vão embora.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

"O café pendente"


"Entramos em um pequeno café, pedimos e nos sentamos em uma mesa. Logo entram duas pessoas:- Cinco cafés. Dois são para nós e três "pendentes".Pagam os cinco cafés, bebem seus dois e se vão. Pergunto:- O que são esses “cafés pendentes”?E me dizem:- Espera e vai ver.Logo vêm outras pessoas. Duas garotas pedem dois cafés - pagam normalmente. Depois de um tempo, vêm três advogados e pedem sete cafés:- Três são para nós, e quatro “pendentes”.Pagam por sete, tomam seus três e vão embora. Depois um rapaz pede dois cafés, bebe só um, mas paga pelos dois. Estamos sentados, conversamos e olhamos, através da porta aberta, a praça iluminada pelo sol em frente à cafeteria. De repente, aparece na porta, um homem com roupas baratas e pergunta em voz baixa:- Vocês têm algum "café pendente"?Esse tipo de caridade, apareceu pela primeira vez em Nápoles. As pessoas pagam antecipadamente o café a alguém que não pode permitir-se ao luxo de uma xícara de café quente. Deixavam também nos estabelecimentos, não só o café, mas também comida. Esse costume ultrapassou as fronteiras da Itália e se difundiu em muitas cidades de todo o mundo."